Eu cheguei a Willow Creek ao amanhecer, sentindo uma mistura de alívio e ansiedade. A pequena cidade parecia promissora, com suas ruas tranquilas e habitantes acolhedores. Descarreguei as caixas do carro e comecei a desempacotar. Cada item que eu tirava das caixas parecia uma pequena vitória.

Enquanto organizava as prateleiras, encontrei uma câmera antiga que pertencia à minha mãe. Segurando-a nas mãos, senti uma onda de nostalgia. Decidi que era hora de redescobrir minha paixão pela fotografia. Peguei a câmera e saí para explorar a cidade.

Willow Creek tinha um charme inegável, com suas lojas pitorescas e casas de arquitetura clássica. Enquanto caminhava pelas ruas de paralelepípedos, sentia a brisa suave da manhã acariciando meu rosto. Passei por uma pequena livraria e não resisti à tentação de entrar. O cheiro de livros antigos misturado com café recém-passado era reconfortante. Folheei alguns livros e conversei brevemente com a simpática dona da loja, uma senhora de cabelos grisalhos chamada Martha.

“Bem-vinda a Willow Creek, querida. Espero que encontre tudo o que precisa por aqui,” disse ela com um sorriso caloroso.

“Obrigada, Martha. Estou adorando cada minuto até agora,” respondi, sentindo-me realmente acolhida.

Continuei minha caminhada, capturando fotos das fachadas charmosas e dos detalhes arquitetônicos que faziam de Willow Creek um lugar tão especial. Ao passar por um parque, vi crianças brincando e pessoas caminhando com seus cães. A atmosfera era de pura serenidade, algo que eu não sentia há muito tempo.

Decidi fazer uma pausa em um café local. Pedi um cappuccino e me sentei em uma mesa ao ar livre, observando o movimento da cidade. O café estava delicioso, e a vista das montanhas ao fundo era simplesmente deslumbrante. Senti uma paz profunda invadir meu ser. Talvez, apenas talvez, eu tivesse encontrado um lugar onde pudesse recomeçar.

Enquanto saboreava meu café, uma jovem garçonete chamada Emily veio até mim.

“Você parece nova na cidade. Como está achando Willow Creek até agora?” perguntou ela, curiosa.

“É encantadora. Estou ansiosa para explorar mais,” respondi com um sorriso.

“Tenho certeza de que vai adorar. Há muitas coisas para ver e fazer por aqui. Se precisar de dicas, é só perguntar,” disse ela antes de se afastar para atender outro cliente.

Depois de terminar meu café, continuei minha exploração. No mercado local, a luz da manhã era perfeita. As cores vibrantes das frutas e legumes eram irresistíveis. Comecei a tirar fotos, perdendo a noção do tempo. As pessoas no mercado eram amigáveis e estavam dispostas a conversar. Conheci alguns dos vendedores e ouvi suas histórias, capturando momentos genuínos de suas vidas com minha câmera.

De repente, senti uma tontura e tudo ficou escuro.